Aquele túnel com estranhas imagens
Surpreende os mais plácidos,
A anticarnívora de seus braços
É com certeza uma parede de ferrugens.
A alma que ali havia escorrendo
Tinha certeza do marrom de sangue
Que escorria da matéria abundante
E disso corri e me arrependo.
Não sabia se era ilusão; era urina...
Sei que brilhava igual purpurina,
A mente de um homem cheia de veneno.
Comecei a correr em seguida parando,
Logo ali, avistei um fantasma assombrando
. Percebi que o sangue ele estava bebendo.
Parte II
De todos os seres ilusórios
Aquele foi meu medo,
De saber que tinha um carneiro
Com placas de metais rotatórios.
Com todo o percurso imaginário
Não obtive obstáculos regulares
Pessoas com parasitas intracelulares
Olhavam para mim como seres ordinários.
E aquele sentimento escandaloso
Era um inferno, um grande colosso.
Só de pensar que era imaginação, eu ando.
É um modo de ser o que não sou,
A partir daí avistei um beija-flor,
Depois do sonho; realidade. Eu te amo.
Nesse dia eu havia faltado no meu trabalho, então fomos até o aprendiz, lá no beco.
nesse dia estava o Murilo, o Mario, a Ana, eu e mais alguém que não lembro...
enfim, este soneto é um sonho, um pesadelo, e justo naquele dia conheci uma pessoa que me ensinou
a gostar do mundo.
Acho que ele foi feito numa Terça-feira, 12 de Setembro de 2.006